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Historia

Após a instauração do sistema de capitanias hereditárias, em 1534, e da criação da Vila de Nossa Senhora da Pena de Porto Seguro, em 1535, chega na região uma nova expedição vinda de Portugal.

 

Tomé de Souza e alguns jesuítas aqui chegaram em 1549, nas belas praias do sul da Bahia, nas suas 3 naus: Conceição, Salvador e Ajuda. Em homenagem à esses exploradores, construiram e nomearam mais vilas e igrejas, incluindo a vila de Arraial d’Ajuda e a sua Igreja Nossa Senhora d’Ajuda. O Arraial não participou da chamada “rede urbana do século XVI”, portanto continuou como vila por muitos e muitos anos, ao contrário de Porto Seguro e Cabrália.

Grandes histórias e muita mística na vila foram descritos desde aqueles tempos. Uma das mais famosas é a lenda do milagre d’água, que se trata do surgimento da fonte milagrosa, ocorrido no início do século XVI.

 

Existem diversas histórias sobre a fonte, localizada no meio da subida entre a praia dos pescadores (estrada da balsa/ Arraial Eco Parque) e o centro histórico:

 

José de Anchieta, famoso jesuíta, descreve: "sonoro brando sussurro da água que milagrosamente jorrou de uma fonte ao pé de uma frondosa árvore, quando o Pe. Francisco Pires celebrava ali o santo sacrifício da missa".

Anos 70

 

Dentro dessa atmosfera mística, em meados dos anos 70, a onda alternativa balançava as estruturas convencionais: "mochila nas costas, um mundo a reinventar, jovens em busca de um sonho, que enfim, encontraram em Arraial o lugar perfeito, gente nativa amavelmente receptiva e uma natureza exuberante". ​

No final dos anos 80 e começo dos 90, a lambada/ zouk (no Jatobar, centro histórico), o reggae, o rock, o axé, a liberdade e o topless estavam no auge em Arraial d'Ajuda, o que começou a atrair mais e mais jovens aventureiros.

Atualidade

 

A vila continua crescendo e atraindo visitantes. Alguns só de passagem, outros que resolvem largar a vida turbinada das grandes, médias e tradicionais cidades, para se entregar ao único Arraial. O lugar perdeu alguns antigos costumes dos anos 70, 80 e 90, mas ainda continua bela, rústica, agora mais sofisticada, com natureza ainda preservada pelos seus habitantes que, na maioria, tem cosciencia ambiental. A vila recebe pessoas de todas idades, pois oferece programas durante o dia e a noite, tranquilos e mais agitados.

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